Por Murilo Antunes
Em 14 de junho de 2018
DA POESIA RETIRO A SOBREVIVÊNCIA E COM ELA TIRO MEUS PÉS DO CHÃO.
ALMAS SÃO PERMEÁVEIS. PELOS SEUS POROS SE INFILTRAM COISAS BOAS E MÁS, GENEROSIDADES E BENEVOLÊNCIAS.
COMO DISSE ALPHONSUS DE GUIMARAENS, BELO POETA MINEIRO, – SE NÃO FOR PELA POESIA, COMO CRER NA ETERNIDADE?
PELA POESIA ME LEVANTO TODO DIA, TRABALHO, ME ALIMENTO, CORRO ATRÁS DOS MEUS SONHOS. E ESSA ESCOLHA FOI E É ABSOLUTAMENTE INCONSCIENTE. FUI ME DEIXANDO LEVAR ATÉ SER ENVOLVIDO POR ESSA FORÇA ESTRANHA, DOS PÉS `A CABEÇA ATÉ OS POROS DA ALMA.
- Poema de Murilo Antunes, composto quando ele tinha 22 anos e publicado no Suplemento Literário de Minas Gerais.