Laura Maria – 01/04/2019
Oito motivos para se conhecer o Bar do Museu Clube da Esquina
Se você é mineiro ou está de passagem por Minas, o Bar do Museu Clube da Esquina é parada obrigatória. Confira:
Localizado a poucos metros do ponto de encontro de jovens músicos dos anos 60, no Santa Tereza, o Bar do Museu Clube da Esquina celebra, neste sábado (1), três anos de história. Apesar do pouco tempo, o local tem se firmado como importante reduto para a cena musical de Belo Horizonte. Por causa disso, a reportagem de O Tempo listou oito motivos pelos quais o bar merece a visita. Role para ver!
Presta constante homenagem ao Clube da Esquina
O Clube da Esquina, formado por músicos como Milton Nascimento, Lô Borges e Beto Guedes, é um dos movimentos mais importantes da música brasileira, que influenciou gerações de artistas e projetou a música mineira em âmbito nacional. A existência de um espaço dedicado ao movimento preserva “o legado de uma mineiridade do encontro e da amizade que vieram de um movimento musical surgido espontaneamente”, aponta o músico Rodrigo Borges, sobrinho de Lô Borges.
Tem uma programação de shows quase diária
De terça-feira a sábado, o bar abre suas portas para apresentações musicais diversificadas. Às terças e quartas, a casa abre às 20h, e o valor de entrada é de R$ 10 – a partir de 2019, a entrada será franca nesses dois dias. Na quinta, além de um show, também acontece o projeto Mesa ao Vivo, e o valor de entrada varia de R$ 15 a R$ 20. Sexta-feira e sábado são realizadas duas apresentações com entrada custando entre R$ 20 e R$ 25. Nesses últimos três dias, o bar abre as portas às 21h.
Há grande chance de ouvir um dos integrantes do Clube da Esquina
Com exceção de Milton Nascimento, todos os integrantes que fizeram parte do Clube da Esquina já tiraram uma palhinha durante apresentação de algum músico. “Há duas semanas, o Beto Guedes não resistiu, subiu ao palco e pegou na guitarra. Eles também sempre estão aqui em datas comemorativas”, garante a produtora do bar Virgínia Câmara.
Comer pastéis de angu “a la Bituca”
Todo o cardápio do Bar do Museu Clube da Esquina foi montado homenageando canções dos integrantes do Clube da Esquina. Além do petisco que faz referência a Milton Nascimento, na carta de comidas e bebidas tem o “Trem Azul”, feito de filé mignon ao molho de gorgonzola, o “Gente que Vem de Lisboa” (bolinho de bacalhau) e o “Anjo Bom” (drink sem álcool feito a base de morango e sucos de laranja, abacaxi e limão). Para acessar o cardápio completo, clique aqui.
Fazer amizades com pessoas de dentro e fora do país
Mais da metade do público que frequenta o bar é formado por pessoas que vêm de fora de Belo Horizonte, segundo Borges. Háturistas vindos do interior de Minas, de outros estados e de até países como Estados Unidos, Bélgica e Japão. É uma ótima oportunidade para fazer um intercâmbio cultural tomando uma cervejinha.
Aprende mais sobre a história do grupo
Toda a decoração do Bar do Museu Clube da Esquina é feita por artefatos que têm ligação com o grupo musical: são fotografias, capas de discos, cartas… “Na varanda do bar, tem uma cartinha feita pelo Bituca e enviada ao Márcio (Borges). Outro dia, o Márcio veio aqui e contou a história desta carta: foi feita durante uma viagem de Milton Nascimento”, explica Virgínia.
Vai a um bairro onde é grande a efervescência cultural
O bar está localizado no bairro Santa Tereza, um dos mais efervescentes em Belo Horizonte quando o assunto é a cultura belo-horizontina. O bairro é berço de bandas como o Sepultura e o Skank. Lá também está localizado o MIS Santa Tereza, que exibe filmes gratuitamente. E não podemos esquecer dos vários outros bares da região, para os mais diferentes estilos e gostos.
Ouve músicas não só do Clube da Esquina
Obviamente, a música considerada carro-chefe do bar é o repertório do Clube da Esquina. Mas não somente. O bar recebe artistas de diferentes vertentes, como do jazz, do rock e até do rap. “O bar também está sempre aberto para novos talentos, que querem gravar um disco ou lançar uma faixa, assim como para os veteranos. Ele é artisticamente democrático. Independentemente do gosto musical, ele está aberto para quem quer chegar junto”, garante Borges.
Endereço: Rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza, Belo Horizonte, MG
Telefones: (31) 2512-5050 (31) 9 9688-0558