18/05/2020 Bar do Museu Clube da Esquina
FONTE: Artigo extraído do LIVRO CLUBE DA ESQUINA 40 ANOS EDIÇÃO 2013 – Associação do Museu Clube da Esquina
COORDENAÇÃO E ORGANIZAÇÃO: MÁRCIO BORGES
PRODUÇÃO EXECUTIVA: CLÁUDIA BRANDÃO
“Se o Clube da Esquina fosse apenas o equivalente brasileiro de Sgt. Pepper´s já se destacaria como uma enorme contribuição para a música popular internacional. Mas esta magnífica coleção de canções, originalmente lançada com álbum duplo, também transformou Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, e Toninho Horta, artistas de discos bem-sucedidos, por seus próprios méritos. Embora Milton Nascimento – um cantor carismático, com um falsete puro e cheio de espiritualidade – seja o centro da gravidade do álbum, ele ainda não era uma grande estrela e Clube da Esquina é bem mais um trabalho de grupo, co-creditado a Lô Borges. O disco mistura paisagens sonoras de sonho, letras surreais e uma notável variedade de influências sul-americanas. Clube da Esquina foi um marco na música popular, que abriu portas criativas para outros artistas.
O Clube da Esquina consistia num grupo de amigos de Belo Horizonte, uma cidade no interior do estado de Minas Gerais. Em 1971, eles passaram 6 meses em uma casa alugada na praia de Piratininga, Norte do Rio, compondo e compartilhando seu amor pelos Beatles. No estúdio, a música adquiriu rica grandiosidade, com orquestrações de Eumir Deodato e Wagner Tiso. O disco produziu uma série de sucessos, entre eles e ”Cravo e Canela”e “Nada Será como Antes”. A influência dos Beatles é particularmente forte nas canções estilo “rock mineiro” primorosamente compostas por Lô Borges, como “O Trem Azul” e “Nuvem Cigana”, reluzentes melodias cheias de maravilhas e caprichos. “
Robert Dimery
Editor de “1001 Discos Para Ouvir Antes de morrer”
Texto extraído do Livro: Clube da Esquina: 40 Anos
Coordenação e organização: Márcio Borges
Associação do Museu Clube da Esquina- 2013
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